5/5Sinopse:
Mil anos atrás, uma história de amor foi interrompida pela desgraça e uma maldição. Um poder tão maligno que tinha conseguido dominar seus espíritos geração após geração. E enquanto isso, os apaixonados esperam... condenados a se reencontrar e voltar a se perder por culpa do ciúme e do ódio. O cavaleiro e a dama. O guerreiro e a donzela. Até que talvez um dia, talvez em nossa época, séculos depois, um poder superior e benigno consiga pôr um fim ao malefício. Apaixonante novela que combina história e fantasia, amor e maldade, bruxaria e religião, criada pela escritora Élia Barceló, conhecida como a “Dama Negra” da literatura espanhola, ganhadora em duas oportunidades do Prêmio Edebé de Romance Juvenil. A história se passa na Idade Média e é muito bem retratada no livro, que destaca costumes e valores da época. As sangrentas guerras entre muçulmanos e cristãos pela expansão e posse de seus domínios. No posfácio, a editora explica os diferentes períodos da História e descreve a fascinante personalidade de El Cid.Pág: 298Editora: Biruta
domingo, 3 de fevereiro de 2013
1 Resenha: Cordeluna - Élia Barceló
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
1 Resenha: Marina - Carlos Ruiz Zafón
Sinopse: Neste livro, Zafón constrói um suspense envolvente em que Barcelona é a cidade-personagem, por onde o estudante de internato Óscar Drai, de 15 anos, passa todo o seu tempo livre, andando pelas ruas e se encantando com a arquitetura de seus casarões. É um desses antigos casarões aparentemente abandonados que chama a atenção de Oscar, que logo se aventura a entrar na casa. Lá dentro, o jovem se encanta com o som de uma belíssima voz e por um relógio de bolso quebrado e muito antigo. Mas ele se assusta com uma inesperada presença na sala de estar e foge, assustado, levando o relógio. Dias depois, ao retornar à casa para devolver o objeto roubado, conhece Marina, a jovem de olhos cinzentos que o leva a um cemitério, onde uma mulher coberta por um manto negro visita uma sepultura sem nome, sempre à mesma data, à mesma hora. Os dois passam então a tentar desvendar o mistério que ronda a mulher do cemitério, passando por palacetes e estufas abandonadas, lutando contra manequins vivos e se defrontando com o mesmo síbolo de uma mariposa negra +Editora: Suma
Pág: 189
Skoob
5/5
“O tempo faz com o corpo o que a estupidez faz com a alma. Apodrece.”
Marina é o primeiro livro que li do Carlos Ruiz Záfon. E apesar de ser nada do que eu esperava, acredito que a surpresa por descobrir isso, foi o que mais me encantou. Zafón nos leva a uma Antiga Barcelona, ambientando na parte “velha” da cidade as descrições faz dar um ar gótico e um pouco fantasmagórico que ajudam ao leitor a entrar no clima de suspense e quase terror.
O romance de Zafón é contado pelo ponto de vista de Óscar Drai, um menino solitário que toda a vida morou em um internato, e tem como “liberdade” sua amizade com Marina e pai dela German. Óscar e Marina se envolvem em um mistério quando tentam descobrir quem é a mulher de negro, que todo último domingo do mês, vai ao cemitério deixar uma flor em um túmulo sem nome com apenas uma borboleta negra gravada na lápide.
A partir deste primeiro passo Zafón nos faz embarcar em uma aventura de suspense e mistério. Uma trama tão bem estruturada que beira a genialidade. Os personagens são bem construídos, cada um com a sua personalidade e seu próprio mistério que torna a trama ainda mais cativante e fazendo assim não largamos o livro até que ele acabe.
Apesar de ser uma estória de suspense e mistério, ainda tem ali, em cada linha e talvez até entre uma linha e outra o sentimento. Que é puro, tocante e profundo. Em cada palavra de Óscar e em cada sorriso e olhar de Marina.
Zafón também nos faz pensar na vida e no que vamos deixar como partimos. Com um homem que queria ser como Deus. Com um quê de tristeza e melancolia, Marina é um livro que vai ficar na memória e que daqui a alguns anos você ainda vai lembrar.
“O tempo não nos torna mais sábios, apenas mais covardes. Por anos, fugi sem saber do que fugia. Pensei que, se corresse mais do que o horizonte, as sombras do passado se afastariam do meu caminho. Pensei que, se a distância fosse suficiente, as vozes de minha memória se calariam para sempre.”
“Marina, você levou todas as respostas consigo.”
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
0 Quarta de Banca - Vidas em Jogo, Louise Allen
Sinopse:
Uma relação muito perigosa! A vibrante lady Perdita Brooke orgulha-se de sua posição social... Exceto quando é obrigada a suportar a presença de Alistair Lyndon com seu charme devastador. O jovem sonhador que Dita conhecera se tornara um libertino egoísta; ele claramente não se lembrava da noite apaixonante que tiveram juntos...Contudo, muita coisa ainda está gravada na memória dela! Agora, Dita tem a oportunidade perfeita de fazê-lo se lembrar daquela ardente química entre eles, mas está prestes a perder a cabeça... Com todos os naipes que tem na mão, provocá-lo pode ser um jogo deliciosamente perigoso... até Alistair revelar sua carta na manga!
Editora: Harlequin / Harlequin Históricos Ed.99
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Vidas em Jogo (Louise Allen) com certeza está entre os 5 melhores romances de banca que eu li esse ano. O casal é muito engraçado e com temperamento forte, dose certa de, muita diversão e paixão nas páginas do romance.
Perdita Brooke é uma atípica mocinha de romances históricos, inteligente, perspicaz, sem papas na língua, independente e com certeza sabe o que quer, ela é o contrário de tudo o que nós costumamos ler. Definitivamente se não fosse o seu temperamento e seu gênio forte o livro não seria tão delicioso de ler como é.
Envolvida em um escândalo Lady Dita, é obrigada a um exílio forçado a Índia, em uma tentativa de limpar a sua imagem perante a sociedade londrina. Após um ano, Dita está pronta para voltar a Londres e é neste momento que ela reencontra seu nem dócil e amável vizinho Alistair Lyndon, o Marquês de Iwerne.
Quando acontece este reencontro Dita lembra-se de oitos anos atrás, quando ela e um bêbado Alistair, tiveram uma noite de amor. Mas, aparentemente o Marquês de Iwerne não se lembra de nada. Apesar do coração amar Alistair, Dita consegue de um modo sensual camuflar isso, ao mesmo tempo em que ela não consegue ficar longe dele surge uma atração sexual entre os dois, afinal é uma viajem de três meses de volta para casa.
Porém Alistair quer apenas um caso rápido com Dita, afinal, ela não é mais virgem e com o seu temperamento, Lady Dita não, é a, tão procurada por ele, rosa inglesa, dócil, amável e virgem.
A maior parte do livro se passa no navio, com algumas cenas de briga contrastando com a tensão sexual, rendeu momentos divertidíssimos. Com toda a certeza casal melhor não há, Dita e Alistair é a prova viva de que brigas e pirraça é um tempero que rende muito na paixão.
Mal posso esperar para a outra parte da série, que tem como personagem principal a amiga de Dita, Averil Heydon. Apesar da editora ter especificado na capa como uma microsérie de dois livros, é na verdade uma miniserie com três livros, o terceiro é sobre Callum Chatterton, outro amigo de Dita que sofreu uma tragédia na família. Espero que a Harlequin publique o terceiro livro algum dia.
- 1. Ravished by the Rake - Vidas em Jogo.
- 2. Seduced by the Scoundrel - Seduzida pelo Risco.
- 3. Married to a Stranger - não publicado no Brasil.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
0 Quote de Quinta - Silêncio, Becca Fitzpatrick
"- Amo você.- A declaração foi direta, carregada de afeto. - Você me faz lembrar quem eu era. E me faz querer ser aquele homem outra vez. Neste momento, com você em meus braços, sinto que temos uma chance de conseguir superar tudo juntos. Sou seu... se você me quiser."
- Patch, Silêncio. Pág295.
4 Quarta de Banca - Indiscreta, Candace Camp
Edição: 12
ISBN: 9788539803118
Editora: Harlequin Books
Ano: 2012
Páginas: 352
Sinopse:
Seus interesses tinham que ser bastante evidentes... Benedict Wincross surge na vida de Camilla Ferrand tão rápido quanto o disparo de sua pistola. Seria ele um sequestrador? Um ladrão? Ou algo ainda pior? Em que enrascada Camilla havia se metido tão inocentemente? Ainda que seu nome seja sinônimo de nobreza, Benedict Wincross, Lorde Rawdon, está muito longe de ser um cavalheiro. Mesmo assim, Camilla vê nele a oportunidade certa para realizar seu intento: um noivo temporário para afastar as preocupações de sua família. Por sua vez, Benedict também tem seus objetivos: transitar livremente por Chevington Park, propriedade dos Ferrand, a fim de conduzir uma investigação sem que Camilla saiba. Tanto Benedict quanto Camilla possuem seus próprios planos, mas não estavam preparados para a ousada, imprudente e perigosa aventura do amor
4/5
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Sou apaixonada por romances de banca, sempre que tenho oportunidade estou lendo algum, os meus preferidos são os romances históricos onde eu posso “viver” outra época. Historias assim, tem tudo para me conquistar. Em mais uma ida a banca de revista me deparei com “Indiscreta” da Candace Camp não posso deixar de dizer que essa capa liiiiiiiiiiiinda foi o suficiente para eu por as minhas mãos e ler.
O romance histórico da Camp é uma comédia romântica com uma certa dose de suspense e mistério. O livro já começa com a mocinha em meio a um tiroteio sendo jogada no chão em uma tentativa do mocinho de salvar os dois, um verdadeiro show de horrores.
Camilla Ferrand, uma dama de 25 anos e que abomina a idéia de se casar, ela é inteligente e acredita sim que qualquer mulher pode cuidar de si mesma sem ter que se esconder atrás das calças do marido. Mas, por conta de uma mentira inventada para aliviar o avô, o Conde de Chevington Park cujo maior sonho é ver a neta casada antes de morrer, Camilla se vê em uma verdadeira enrascada até que um rapaz gentil oferece uma solução.
Bennedict é convencido a fingir ser o marido da Srt. Camilla, que tudo o que tem de bonita tem de impertinente, porém os motivos maiores para ter aceitado essa árdua tarefa é uma investigação sobre quem está traindo a Inglaterra que esta em guerra com a França. Bennedict que foi um ex-soldado agora é um espião e precisa a todo custo encontrar o traidor, afinal por conta dele, a operação esta indo por água a baixo. Mas, ele não esperava que fosse se sentir atraído por a sua “esposa”.
Entre diálogos afiados, e algumas tentativas falhas de espionagem, Candance tem um bom romance histórico, capaz de tirar muitas gargalhadas. O mistério da trama nos mantém prendidos até o final do livro, e, é muito bonito o romance crescente de Camilla e Bennedict. Um bom romance para ler entre um livro e outro. Candace Camp, com certeza está entre as minhas autoras de romances de banca favoritas, mal posso esperar para ler outro livro dela.