Sinopse: Neste livro, Zafón constrói um suspense envolvente em que Barcelona é a cidade-personagem, por onde o estudante de internato Óscar Drai, de 15 anos, passa todo o seu tempo livre, andando pelas ruas e se encantando com a arquitetura de seus casarões. É um desses antigos casarões aparentemente abandonados que chama a atenção de Oscar, que logo se aventura a entrar na casa. Lá dentro, o jovem se encanta com o som de uma belíssima voz e por um relógio de bolso quebrado e muito antigo. Mas ele se assusta com uma inesperada presença na sala de estar e foge, assustado, levando o relógio. Dias depois, ao retornar à casa para devolver o objeto roubado, conhece Marina, a jovem de olhos cinzentos que o leva a um cemitério, onde uma mulher coberta por um manto negro visita uma sepultura sem nome, sempre à mesma data, à mesma hora. Os dois passam então a tentar desvendar o mistério que ronda a mulher do cemitério, passando por palacetes e estufas abandonadas, lutando contra manequins vivos e se defrontando com o mesmo síbolo de uma mariposa negra +Editora: Suma
Pág: 189
Skoob
5/5
“O tempo faz com o corpo o que a estupidez faz com a alma. Apodrece.”
Marina é o primeiro livro que li do Carlos Ruiz Záfon. E apesar de ser nada do que eu esperava, acredito que a surpresa por descobrir isso, foi o que mais me encantou. Zafón nos leva a uma Antiga Barcelona, ambientando na parte “velha” da cidade as descrições faz dar um ar gótico e um pouco fantasmagórico que ajudam ao leitor a entrar no clima de suspense e quase terror.
O romance de Zafón é contado pelo ponto de vista de Óscar Drai, um menino solitário que toda a vida morou em um internato, e tem como “liberdade” sua amizade com Marina e pai dela German. Óscar e Marina se envolvem em um mistério quando tentam descobrir quem é a mulher de negro, que todo último domingo do mês, vai ao cemitério deixar uma flor em um túmulo sem nome com apenas uma borboleta negra gravada na lápide.
A partir deste primeiro passo Zafón nos faz embarcar em uma aventura de suspense e mistério. Uma trama tão bem estruturada que beira a genialidade. Os personagens são bem construídos, cada um com a sua personalidade e seu próprio mistério que torna a trama ainda mais cativante e fazendo assim não largamos o livro até que ele acabe.
Apesar de ser uma estória de suspense e mistério, ainda tem ali, em cada linha e talvez até entre uma linha e outra o sentimento. Que é puro, tocante e profundo. Em cada palavra de Óscar e em cada sorriso e olhar de Marina.
Zafón também nos faz pensar na vida e no que vamos deixar como partimos. Com um homem que queria ser como Deus. Com um quê de tristeza e melancolia, Marina é um livro que vai ficar na memória e que daqui a alguns anos você ainda vai lembrar.
“O tempo não nos torna mais sábios, apenas mais covardes. Por anos, fugi sem saber do que fugia. Pensei que, se corresse mais do que o horizonte, as sombras do passado se afastariam do meu caminho. Pensei que, se a distância fosse suficiente, as vozes de minha memória se calariam para sempre.”
“Marina, você levou todas as respostas consigo.”
Uau!
ResponderExcluirNunca tive a oportundiade de ler algosobre esse livor, mas pela sua resenha e parec prender mesmo o leitor!
Fiquei curiosa!
Amei!
Nãoconhecia seu blog!
Um beeijo!
Pâm
http://interruptedreamer.blogspot.com.br/